Você já ouviu falar?
Acho difícil alguém não gostar do assunto quando se trata de baleias, tubarões, golfinhos ... animais marinhos no geral, né? Pelo menos acredito que sim ou será que sou só eu quem gosta muito?
Não posso ver passar algo na tv sobre esses mamíferos que na certa eu vou parar e assistir. Já devo ter mencionado isso por aqui ou em algum outro lugar. Adoro baleias e tubarões ( pelo menos na tv heheheh). O discovery nesses momentos é o amigo de todas as horas para mim. Eu curto um bom documentário, mas o que é bom para mim pode não ser para outrem.
Agora sério mesmo, eu me pergunto se alguém pode não gostar de verdade sobre esse tipo de documentário. Bem, não sei. Acho difícil.
Outra coisa que de fato vai prender minha atenção se estiver passando na tv, são documentários sobre as águas vivas ( rsrss). Tava me lembrando de um domuntário que teimava reprisar na discovery sobre as águas-vivas e quantas vezes passasse lá estava eu a assistir. Falavam que elas estavam superpovoando os nossos oceanos e principalmente os mares lá para os lados do japão e isso é algo seríssimo. Achei bem interessante.
Ok. Voltando ao Projeto Baleia jubarte. É um projeto nosso que acontece lá na Bahia. Trata-se de um projeto de monitoramento , pesquisa de baleias que por aqui passam, além de ser um projeto que busca desenvolver a coscientização ambiental.
Como Funciona o projeto - Parte 1
Como funciona o projeto -Parte 2
Cerca de 10 mil baleias
jubarte chegam em julho ao país para se reproduzir
Segundo o Instituto
Baleia Jubarte, a quantidade de animais que migra para o Brasil é três vezes
maior do que há dez anos (Instituto Baleia Jubarte/ Enrico Marcovaldi)
Segundo o Instituto
Baleia Jubarte, a quantidade de animais que migra para o Brasil é três vezes
maior do que há dez anos
No mês de julho, os brasileiros poderão acompanhar um belo
espetáculo preparado pela natureza. Vindas da Antártida, cerca de 10 mil
baleias jubarte devem percorrer aproximadamente 4.500km até o Brasil, quando
oficialmente terá início a temporada reprodutiva da espécie nos litorais da
Bahia e do Espírito Santo. Os estados concentram mais de 90% das baleias
jubarte que chegam ao país para se reproduzir e amamentar as crias. Apesar de
avistadas com frequência no Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, Abrolhos
é o maior berçário de todo o Atlântico Sul Ocidental. Ao retornarem para a área
de alimentação na Antártida, em novembro, parte delas já irá acompanhada do
filhote.
Segundo o Instituto Baleia Jubarte (IBJ), a quantidade de
animais que migra para o Brasil é três vezes maior do que há dez anos, quando
apenas 3.000 delas vinham se reproduzir aqui. O coordenador de Educação Ambiental
do instituto, Sérgio Cipolotti, disse que a recuperação da espécie ocorre
lentamente, mas ressaltou que o resultado é positivo. “Ainda estamos longe de
afirmar que esses animais não correm risco de extinção, devido a ameaças
eminentes, como a pesca indiscriminada, poluição dos mares, colisão com
embarcações, perturbações sonoras, possível retorno da caça comercial e
principalmente o aquecimento global”, alertou.
Durante o período de reprodução, os pesquisadores realizam o
trabalho de fotoidentificação. No processo, as espécies são identificadas por
meio da pigmentação da nadadeira caudal, que é a impressão digital única de
cada uma das baleias. Cerca de quatro mil já foram localizadas por meio da
comparação de imagens e análise de material genético, que constam no banco de
imagens da instituição. “A importância desta linha de pesquisa é poder
classificar individualmente cada animal e assim obter a estimativa populacional
da espécie em sua área de reprodução, o Brasil, as rotas migratórias, o
deslocamento na área de reprodução e área de alimentação, entre outros”.
Além de chamarem a atenção dos especialistas, as baleias
jubarte também se tornam principal atração turística: show natural (Instituto
Baleia Jubarte/ Enrico Marcovaldi)
Além de chamarem a atenção dos especialistas, as baleias
jubarte também se tornam principal atração turística: show natural
Unidade de conservação
Nesta temporada reprodutiva, o IBJ lança a campanha “Levante
a mão por Abrolhos”. A ação é feita para pedir pela criação das Unidades de
Conservação de Abrolhos. O instituto considera que a conservação da região é
necessária para garantir um estudo amplo sobre as diferentes espécies e a
preservação delas. “A população de baleias jubarte está se recuperando e
reocupando suas antigas áreas de reprodução. Precisamos iniciar o debate sobre
o tema, de forma participativa, com todos os setores envolvidos”.
Atração turística
Além de chamarem a atenção dos especialistas, as baleias
jubarte também se tornam principal atração turística. O show natural é
garantido: as grandalhonas se exibem, pulam, jorram água, simulam danças e
mergulham durante o ritual de acasalamento. Empresas de turismo oferecem
cruzeiros de observação em Abrolhos, Praia do Forte, Morro de São Paulo,
Itacaré, Cumuruxatiba, entre outros. Apesar das opções, Abrolhos é a preferida
dos turistas, já que de lá é possível avistar um número maior de jubartes, além
da beleza característica do local.
Encalhe
Com a vinda das jubartes para o Brasil aumentam as
probabilidades de encalhes tanto da espécie quanto de outras no litoral do
Brasil. Caso a população encontre uma baleia jubarte encalhada, viva ou morta,
deve ligar para a equipe de Resgate do Projeto Baleia Jubarte nos telefones
(71) 8154-2131 e (73) 8802-1874.
Gigante do mar
A baleia jubarte pode chegar a 16 metros e pesar 40
toneladas. Tem com principal característica uma nadadeira dorsal, que pode
chegar a um terço do tamanho do corpo dela. Ela é muito ativa em sua área de
reprodução, exibindo diferentes comportamentos, que acabam virando atração para
especialistas e turistas. O animal percorre mais de 5 mil quilômetros, entre a
área de alimentação (Antártica) e a área de reprodução (Brasil). O filhote já
nasce pesando mais de uma tonelada e medindo quatro metros.
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