oi

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

As vantagens de ser invisível


"Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer"



O filme da vez que assisti ontem foi...



As Vantagens de Ser Invisível

Sim, eu gostei do filme... eu não sou muito exigente com filmes não, desde que eles me ajudem a passar o tempo e me proporcionem um momento de prazer, lazer, quem sabe até alguns risinhos, está valendo.


Filme
The Perks of Being a Wallflower é um filme que foi lançado 21 de setembro de 2012 nos Estados Unidos e em 19 de outubro de 2012 no Brasil. É estrelado por Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller, como Charlie, Sam e Patrick, respectivamente. Wikipedia
Data de lançamento: 8 de setembro de 2012 (mundial)
Direção: Stephen Chbosky
Lançamento em DVD: 23 de janeiro de 2013
Duração: 103 minutos
Trilha sonora: Michael Brook, Alexandra Patsavas


Vou colocar aqui crítica que achei em um blog - Deixando bem claro que eu gostei do filme, e gosto sim desse molde norte -americano de ser, de fazer filmes... e que para mim funciona, senão não haveriam filmes com esta moldagem =)

E eu gosto mesmo, mesmo sendo das coisas mais bestinhas, ou infantis, que seja, eu gosto é de entretenimento.

A crítica do Roberto Schultz você encontra aqui --> bundanapoltrona/filme-as-vantagens-de-ser-invisivel

Gosto, porém de colocar o que acho aqui mesmo no blog para facilitar minha vida, pois volta e meia eu retorno ao blog para reler coisas que posto.






O livro The perks of being a Wallflower (numa tradução literal, "as vantagens de ser um wallflower"), do autor americano Stephen Chbosky,  me deixou com dúvidas quanto ao título original, sobretudo em relação a essa palavra final, wallflower. Se procurarmos pelo sentido literal da tradução dela para o português, teremos "goivo-amarelo". E "goivo-amarelo" é uma flor (pensei que fosse um pássaro). Não me parece que o título queira falar das vantagens de ser um "goivo-amarelo". Por outro lado, "wallflower", literalmente traduzida, seria uma "flor de parede". Quem sabe um papel de parede, com flores? Sei lá.

O fato é que, vertido para o português, o livro se chamou AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL e, agora, chegará (em breve) ao cinema no Brasil com esse mesmo título. E a verdade é que o tal wallflower, seja lá o que for que signifique de verdade, tem esse sentido: algo que passa desapercebido; sem ser notado como um papel de parede; "cara de paisagem".

O próprio autor do livro, o já citado Chbosky, não apenas escreveu o roteiro como também dirigiu o filme.

É um filme americano com pretensões a indie, embora eles (os americanos) não consigam livrar-se dos seus detestáveis chavões. Um deles é justamente o bullying na escola, onde alunos desenturmados; novatos ou tímidos são tratados feito lixo. Pelo tanto que repetem essa merda nos filmes americanos, presumimos que eles, por lá, sejam de fato tão bestinhas na vida real quanto os seus próprios filmes mostram. O que é de uma estupidez fragorosa, mas cada povo com seu cérebro de minhoca. Temos cá o nosso quinhão. E, afinal, lá, eles (crianças e adolescentes em idade escolar) têm a recalcitrante mania de entrar em escolas e cinemas, matando os colegas a tiros. O povo mais supostamente desenvolvido do mundo, veja você. Imagina se não fosse.

Bom, o fato é que no filme isso é explorado e tudo se repete. As festinhas de Ensino Médio; as provocações sexuais bobinhas; as piadinhas insossas que só eles entendem, tudo está no filme e, com certeza, no livro. Assim como em oitocentos filmes desse tipo que você já viu. Isso é que diminui um pouco o filme aos olhos exigentes.

O negócio começa a ficar mais interessante quando se percebe que o personagem Charlie; que é o alvo de toda essa perseguição escolar, não é apenas tímido quanto andou sofrendo umas coisas mais barra-pesada na infância. E antes de ir para a escola esteve internado numa clínica. E que, por isso, seus pais e irmãos mais velhos o tratam com certo cuidado.

Um dia, porém, descobre dois estudantes mais velhos e meio "fora do padrão".

Aqui, um parêntese: eu, que tenho uma filha adolescente e que acabou de concluir o Ensino Médio, sempre lhe recomendei, quando estava no colégio: "junte-se aos colegas fora do padrão". Os demais são apenas os cabeça-de-ovo. Ela descobriu isso depois. E o meu conselho continua para quando ela entrar na faculdade.

Volto ao filme. Esses dois amigos que Charlie descobre são os meio-irmãos Patrick e Sam (a ex-adolescente EMMA WATSON, que quando criança foi a atriz-estrelinha de Harry Potter). O rapaz é gay e a menina é fora do convencional e, descobre-se depois, também já teve os seus problemas e por isso age assim. Além dos amigos, também um professor de literatura (e não uma professora, como diz a sinopse abaixo, erradamente) e ex-escritor acaba ajudando Charlie e enveredar por um caminho que respeite a sua maneira de ser.

Juntos, sobretudo os três amigos vão descobrindo ou ensinando-se mutuamente o que sabem sobre o amor, família, drogas, sexualidade (incluindo homossexualidade) e também rejeição, doença, diferenças, depressão e incapacidade de se lidar com o ser humano. Temos, por conta dessa "viagem" à natureza humana, alguns momentos bons e comoventes no filme.

O amor adolescente, reprimido e frustrado, é um desses momentos (quem não passou por isso, no mais absoluto silêncio?). "Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer", aprende o personagem adolescente no filme.

Um filme que tem tudo para ser absolutamente comum, mas que não chega a sê-lo completamente. Dá para se ver. Mas em casa.


(origem da sinopse abaixo: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182120/ )















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