oi

sábado, 12 de maio de 2012

UahUahUah News










Oh my Gosh!!!

Semana passada mexendo nas quinquilharias que faço questão de guardar, achei vários cds com fotos ,dados, mil e umas coisas, dentre elas achei alguns exemplares do Uahuahuah new, mas aí alguém se perguntaria, mas o que é isso?

Genteeeeeeee, voltei no tempo. Uahuahuah news era um jornalzinho que eu e minhas amigas do tempo de escola criamos quando estávamos no 3° ano, nossa que tempo bom. Como já disse algumas vezes por aqui, estudei minha vida inteira em um colégio de freiras daqui da minha cidade, desde a alfabetização até meu terceiro ano( isso era comum lá), havia várias pessoas que estudavam comigo desde pequenininha, claro que as vezes ficávamos em salas separadas, mas todo mundo se conhecia. Então, eu e minhas amigas Shelley, Geórgia e Juliane querendo encerrar o 3° ano com chave de ouro, afinal, foram 12 anos dentro daquele colégio, decidimos que fariamos algo que nos marcasse, que marcasse nossa história, nossa amizade, mas além disso, marcasse aquela época de alguma forma e foi quando tivemos a ideia de fazer um jornalzinho, afinal, naquela época o miRC estav bombando em todos os sentidos, as baladas, ircontros bombavam, nós mesmas fizemos inúmeras amizades através do mirc e dos ircontros; havia nossas festas do 3° ano , rifas, eventos no geral que precisávamos divulgar e pronto, respaldadas estavamos de que precisávamos criar um jornalzinho. 

Nosso jornalzinho era assim bem cara de mirc, com a linguagem daquela época, essas gírias naquele momento eram bem carregadas mesmo e para quem não tá habituado até sente um pouco de dificuldade de ler no primeira passada de olho, além disso, como não podia deixar de ser, nosso carro chefe eram os BABADOS, fofocas mesmo. Imaginem, em um colégio normal já tem babados em abundância, imaginem então, em um colégio onde a maior parte do tempo só foi habitado por mulheres, e que naquele tempo,os meninos mais velhos estavam começando a estudar  e ainda eram um produto escasso nas prateleiras, e para terem noção na minha sala só havia 2 rapazes e que depois, acho, ainda foi transferido para outra escola, então, haja babados rolando por entre aqueles corredores. Nós só colocamos mais lenha na fogueira... a mesma já estava acesa e por outro lado foi também uma forma de nós sabermos o que as outras meninas do colégio pensavam, sentiam ( mais quanto à futilidade mesmo) e claro ,mais que tudo, uma forma de nos expressarmos, falarmos sem dó nem piedade ( tá, nem tanto assim, mas ainda asism ter voz).

Pronto este era o cenário, o lançamento do mesmo foi um sucesso, a cada edição o número de vendas só crescia, todo mundo queria um exemplar garantido para si.

Foi uma grande rebuliço, afinal , nunca na história do colégio haviam ocorrido uma história assim. O pró foi que com o tempo as fofocas , os recadinhos foram ficando pesados e pesados, e nós não deixávamos de publicar os mesmos, todos tinham vez . O jornalzinho era aberto para todo mundo mandar mensagem para quem quisesse, identificando-se ou não, aí virou aquele correio do amor básico, mas também, correio do inimigo, as pessoas aproveitavam mesmo para mandar recadinhos, nossa... eram muitos recadinhos que recebiamos. Ah, depois criamos um site simplezinho para colocar os exemplares do jornal e para o povo mandar os recadinhos que queriam que publicássemos no jornal, ciramos um canal no mirc, foi bem legal e intensa essa época.

Foi também por conta do jornal que eu fui parar a primeira vez na diretoria, rsrss, já pensou, depois de 11 anos estudando naquele lugar, justo no 3° eu vou parar na diretoria , rsrsrs. Tudo por conta dos recadinhos das pessoas ... mas não estávamos nem aí para nada, pois era nosso último ano, queríamos mesmo era curtir e no fim nem foi tão trágica nossa ida àquele lugar, a Irmã só conversou conosco, informou que havia uma aluna que havia ficado muito ofendida com um recadinho que haviam mandado p/ ela etc e tal, aí a irmã não nos proibiu de continuarmos com o jornal, ela disse somente para comedirmos as palavras e principlmente nas palavras das outras pessoas ( que mandavam seus recadinhos) e que a cada edição, antes de fazermos circular pelo colégio, ela queria ser a primeira a ler ,para que assim, pudesse ter um controle melhor de toda e qualquer  situação.

No fim, nós já um pouco estressadas, não com a irmã, mas com o fato de algumas pessoas não entenderem e principalmente pelo fato de um grupinho ( que se incomodava muito conosco) não nos deixar em paz, grupinho esse que sabíamos, só ficavam enchendo a paciência das irmãs, porque no fim não partiu delas a ideia do jornal, elas que também tinham certa popularidade no colégio, não gostaram de não ter mais aquela atenção. E isso é #Fato.

No fim, isso, guerra de popularidade.

Nós sempre fomos populares, nós do nosso jeito, elas do jeito delas e por outros motivos, mas o nosso sempre foi assim, por coisas sem querer.. sem intenção.

***

TAh tarde falta complementar esse post, amnhã dou uma atualizada nele com as coisas de que eu tava afim de falar....esse início foi só a introdução rsrsrsrsrs . Amanhã complemento este mesmo post.

Oi p/ mim e bye p mim.


A minha mamy um Feliz dias das mamys =)


... Hoje (dia das mães)

Já nem sei direito o que queria falar na verdade , rsrrss.

Há, ontem dando uma lida mais detalhada nesse jornalzinho, noooossa, fui levada a aquele tempo, que vergonha de algumas coisas, e que alegria por outras, que alegria pelo tempo bom que era, pelas amizades. Quantas lembrança.

Ao ver na listinha das pessoas que haviam entrado no nosso canal no mirc, nossaaaaaaa, outra viagem no tempo, quantos risos, bater o olho no nick do Fullman também, nossaaaa ... outro conto. Se a gente contar nínguém acredita...

Cartinhas, Fernanda, Bruninha, oração no ano anterior, casa da fefa
Um pedido...
Exatemente o que ela havia pedido.
A primeira coisa que ela viu.

Primeiro dia de aula, chegando atrasada pela primeira vez na vida ( em um primeiro dia de aula, rsrsrs)
Corredor imenso, ela em uma extremidade indo em direção ao auditório, ele vindo da outra extremidade do corredor e indo em direção ao mesmo auditório
Ninguém mais naquele imenso corredor, a não ser aqueles 2 jovens
Branco, alto, bonito... aí já viu, né?
Até o ano anterior, meninos naquele colégio só até a quarta série
O primeiro de tantos encontros por acaso.
Outra vez ela chegou atrasada e desta vez perdeu o primeiro tempo e ficou aguardando na salinha  de estudos esperando o início do primeiro tempo.
Pouco tempo depois, alguém mais entra na sala
Ela dá de cara com ele, mas logo em seguida baixa a cabeça mais que envergonhada.
Se ele pudesse ver, perceberia todas as nuances e cores em que seu rosto ficara... roxo , azul, verde, vermelho.
Ela descobre que sua amiga fefa ficara na mesma sala que ele.
Descobre que ele era muito tímido, calado e que viera de outra cidade.
Ela aconselha a amiga a se aproximar dele, a tentar ajudá-lo, acolhê-lo e de quebra  quem sabe facilitar o caminho para ela.
E assim foi, de fato, viraram melhores amigos. Para alegria dela.
Volta e meia ela chegava atrasada e acabava perdendo o primeiro tempo. Ficava na salinha de estudo esperand o início do segundo tempo.
Algumas vezes fora proposital. =)
Com o tempo ela foi pecebendo que ele sempre chegava atrasado também.
Ela olhava para ele, se assustava e baixava a cabeça envergonhada. Era sempre assim.
Outra vez pedira para ir beber água e deu de cara com ele no corredor.
Ela ia  ele estava voltando
Ela olhava para ele, se assustava e baixava a cabeça envergonhada.
Terminava todo seu trajeto olhando para o chão completamente.
Ela era muito tímida naquele época.
Os encontros no corredor também começaram a ser frequentes.
Nessa altura dos acontecimentos, ela já sabia seu nick no mirc.
Nessa altura ela já falara pelo mirc algumas poucas palavras.
Ele já sabia que ela era amiga da fefa
Ela sábia tudo sobre ele, mas tudo pela fefa. Sabia seus problemas, dificuldades.
Eles se encontraram outra vez no corredor imenso e mais uma vez só os dois naquele lugar...
Ela sempre quis conseguir dizer um oi. Várias vezes tentara, mas não conseguira.
Olhava ...se assutava, abaixava a cabeça envergonhanda e seguia seu caminho.
Mas nesse dia ela conseguiu, não, na verdade foi ele que disse oi.
Ela se assustou mais que em todos os outros dias, ficou vermelha e disse oi também.
Baixou a cabeça envergonhada e acelerou seus passos, batendo em retirada.
Isso tudo levou uma eternidade.
As cartinhas para fefa começaram e com o tempo passaram a ser diárias.
Ela sabia que ele as lia.
Tempos depois ela soube que eles sempre esperavam pela a próxima.
Tempos depois ela soube que ele já até conhecia alguns trejeitos dela.
Se ela passava, soltava o cabelo ... ele comentava, ela vai soltar o cabelo para esconder o rosto...
Ah, eram tantos detalhes...
Ela lembra dos dias que ele ia para a rádio jovem pan e lia os nicks que estavam online no canal da pan.
Ela adorava o sotaque carioca dele, falando aquele L característico--> MoLecada, MetaLeiro
...
Ela sempre tentava ajudá-lo através da fefa.
Dizia para  fefa fazer isso e isso por ele. "Aconselha esse desse modo".
Quando ele ficou de recuperação, elas foram lá fazer "companhia" para ele. Ela queria ajudá-lo de alguma forma.Ela não lembra o que mais aconteceu nesse período da recuperação do fim do ano.

                       ...
Várias coisas aconteceram e não aconteceram.

                       ...

Ela sabia que ele não se adaptara a Manaus. No fim do ano voltaria para o RJ.
Quando o dia  chegou
Que dor intensa...
Quantas lágrimas, soluços...
Falta de ar...


Ela lembra da única foto que eles tiraram juntos nesse ultímo dia de aula.
Ela lembra das suas amigas indo pegá-la na escada e puxando-a para o pátio da frente
E ela imaginando que ele já havia ido
Para a surpresa dela, ele estava sentado no banco lá da frente com as outras amigas dela.
As outras amigas a levaram até ele.
E a fefa disse: " Lucy vamos tirar uma foto... vc e ele"
Os dois juntinhos tiraram sua única foto.
Foto esta que a fefa mostrou mas nunca quisera dar a ela.
Ela por muito tempo queria mais que tudo aquele pequeno retrato.



Nossa, ela lembra de muita coisa, cada detalhe. =)
Até o endereço do RJ que a fefa passara para ela ( inteção de mandar cartinha), ela conseguiu lembrar, claro, não o número do Apto, mas da Rua......( claro que não vou dizer) , Ipanema.

Eu ainda acho que ela merecia mais que tudo ter ficado com aquela foto. Hoje seria uma linda recordação.




Intrigante como ela lembra de tanta coisa... tantos detalhes, não só sobre este fato, mas sobre tantos outros. Ela é assim... ela sente o mundo de forma diferente ( acho), sempre um pouco intenso.
É a História dela, como diria a Mama: Claro, corre sangue nessas veias, eu tenho sentimentos!!! Eu não sou uma máquina!


Ela não vive o passado, mas carrega no baú das lembranças mais esta história.


Esse não é o The End

O The End só no dia em que ela for para o céu.

Até lá, Deus tem muitas histórias a escrever.


Ah, ela lembra até do ano em que ocorreu, 2000, ela no 2° ano, ele no 1°.

Ela lembra de uma música (dentra tantas que marcaram aquele ano) que tocou muito e a faz lembrar não somente dele, mas daquela época.


I'll Fly if you -  Gigi D'agostino




Ela lembrou inclusive de uma música que ele disse para ela que sempre que a ouvisse , lembrasse dele:



E ela disse para ele que quando ouvisse Ohterside, sempre lembrasse dela.




Ela sabe que ele deve ter ouvido várias vezes essa música, mas nunca deve ter pensado nela, rsrsrsrsrs.

=)




Ela também se esqueceu disso, mas lembrou agora.




kkkkkkkkkkkkk, isso tá parecendo aqueles finais de filme em que o diretor vai contando o que aconteceu com os personagens:  O fulano ganhou na loteria...
                                 Naquele ano eles foram para a faculdade
                                 Os outros da banda pararam de tocar...
                                 Do baterista, nínguém tem notícias.


kkkkkkkkkkk


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